23.5.10

Somos livres de Voar



...Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar...


Excerto do Poema de Ermelinda Duarte

22.5.10

Fernão Capelo Gaivota 2


«...-Ouve lá, Fernão - disse-lhe o pai com bondade. - O Inverno aproxima-se. Haverá poucos barcos, e o peixe das superfícies irá para zonas mais profundas. Essa história dos voos está muito bem, mas sabes que não te podes alimentar disso. Se tens mesmo de estudar, então estuda a comida e a forma de a conseguir. Não te esqueças de que a razão por que voas é comer.

Fernão baixou a cabeça, obediente. Durante os dias seguintes tentou comportar-se como os outros: tentou mesmo a sério, disputando com o resto do bando a comida dos pontões e dos barcos de pesca, mergulhando para apanhar pedaços de peixe e pão. Mas não conseguiu.

“É tão inútil”, pensou, deixando cair deliberadamente uma anchova, que lhe custara bastante apanhar, aos pés de uma velha gaivota que o perseguia. Poderia ter passado todo este tempo a aprender a voar.

E há tanto para aprender!»...»

Excerto do Livro Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach

15.5.10

Fernão Capelo Gaivota



«Fernão Capelo Gaivota era diferente da maioria das gaivotas do seu bando, que só pensava em lutar por comida, junto aos barcos de pesca. Ele amava voar, Passava dias inteiros sozinho no mar, treinando vôos rasantes em alta velocidade, para aflição de seus pais e desaprovação de todos. Em vão tentou fazer-lhes a vontade e agir como os outros. Seu único interesse era aprender mais e mais sobre a arte de voar...»


Retirado do Livro "Fernão Capelo Gaivota"
Richard Bach