20.5.08

Reinvento-te...


Deixei-te sair da minha vida, sem deixares vestígios da tua presença.
Como fui capaz de cometer semelhante erro?
Onde estás? O que fazes? O que em ti mudou?
Penitencio-me, castigo-me, autoflagelo-me pelo que fiz
Porquê é que eu não te impedi de saires?
Como é que eu deixei que todos os elementos que denunciavam a tua passagem pela minha vida fossem eliminados? Como?
És uma névoa no meu passado, algo turvo de que não tenho como provar que exististe, que não foste unicamente, fruto d aminha imaginação.
Reinvento-me a cada dia, carregando comigo o desespero e a loucura.
Carregando comigo a culpa dos meus pecados.
Fabrico uma história de amor com um final diferente,
Reinvento-me e reinvento-te ...